Preços do Petróleo Disparam após EUA e Reino Unido atacarem houthis no Iêmen

Preços do Petróleo Disparam Mais de 2% com Ataques dos EUA e Reino Unido no Iêmen

Os preços do petróleo dispararam mais de 2% após ataques militares realizados pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido contra áreas controladas pelos Houthis no Iêmen.

Os ataques foram uma resposta aos ataques dos Houthis a navios no Mar Vermelho, aumentando as tensões na região.

Durante as negociações na Ásia na sexta-feira, o benchmark global Brent subiu 2,25%, alcançando US$ 79,15 por barril, enquanto os futuros do West Texas Intermediate dos EUA subiram 2,4% para US$ 73,75 por barril.

A escalada do conflito no Iêmen aumentou a preocupação dos investidores sobre a segurança das rotas de navegação no Mar Vermelho, uma importante rota marítima para o transporte de petróleo.

A intensificação do conflito também manteve os investidores cautelosos, refletindo-se no desempenho das ações asiáticas, que apresentaram um leve aumento de 0,1%.

O índice mais amplo da região Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, avançou timidamente, mas permanece encaminhado para uma queda semanal de 0,7%.

Impacto dos ataques

Os ataques dos EUA e do Reino Unido atingiram mais de 60 alvos no Iêmen, incluindo centros de comando e controle, depósitos de munições, sistemas de lançamento, instalações de produção e sistemas de radar de defesa aérea.

Os Houthis, que são apoiados pelo Irã, responderam aos ataques prometendo retaliações.

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que os ataques foram uma mensagem clara de que os EUA e seus aliados não tolerarão ataques a navios ou a liberdade de navegação no Mar Vermelho.

Perspectivas para os preços do petróleo

Os analistas acreditam que os preços do petróleo posssam continuar a subindo nos próximos dias, à medida que os investidores avaliam os impactos dos ataques no Iêmen.

No entanto, eles também alertam que o aumento dos preços do petróleo pode ser limitado, à medida que os investidores esperam para ver como o conflito no Iêmen se desenvolve.

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Sago Investimentos

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